A complexidade do funcionamento orgânico e psíquico
do ser humano é fato, mas, reconhecê-la apenas não nos garante o domínio total
sobre as reações e manifestações de doença no homem. Muitas vezes, há elementos
que fogem do nosso controle e aquele que parecia ser um caso favorável para
determinada terapêutica, simplesmente não responde.
É preciso que gradativamente sedimentemos que o homem é co-partícipe nos processos de adoecimento físico e/ou psicológico. Nos vários segmentos das profissões destinadas à promoção de saúde, a discussão entre profissionais deve ser ativada com a finalidade de compartilhamento do conhecimento, em prol da obtenção do equilíbrio e cura do indivíduo como um todo.
De acordo com o paradigma da visão holística, o adoecimento não decorre
exclusivamente de fatores de origem genética e/ou invasão de agentes externos
(vírus e bactérias), modelo newtoniano-cartesiano, que perdurou por muitos
anos. É fator determinante na avaliação do processo de adoecimento a maneira
como se encontra este ser humano, o que equivale dizer que o “terreno precisa
estar fértil” para que o processo da moléstia se instale.
E quando dizemos
“terreno fértil”, estamos nos referindo, entre outros aspectos, às condições
físicas e emocionais de quem está submetido ao agente agressor. Um indivíduo
exposto constantemente a tensões emocionais excessivas, a maus sentimentos como
medo, culpa ou ressentimento, ou ainda por mau uso de suas energias, pode
comprometer a sua saúde física e mental.
Não basta que um indivíduo seja submetido a um
estímulo para adoecer, há que se investigar como ele lida com este estímulo e como se
desenvolve o processo, é preciso saber quais são os elementos que ele tem
internamente.
Somente a partir de um estudo baseado na
interdisciplinaridade dos vários conhecimentos científicos, é que podemos
reunir condições para uma melhor compreensão das doenças que assolam o
indivíduo.
O auto-conhecimento possibilita que o ser humano saia de um estado de
sofrimento e resignação, ou seja, do estado de "paciente", para
assumir um estado de agente principal de sua cura, alcançando a paz e o
equilíbrio interior tão almejados.
A visão holística é uma atitude diante da realidade, uma maneira de
compreender o mundo, um espaço onde é possível um intercâmbio entre ciência,
arte, filosofia e tradições espirituais. É o que as tornam interativas. É a
transdisciplinaridade buscando a unidade do conhecimento através dos princípios
comuns a todas elas. Esta visão vem se contrapondo à visão antropocêntrica, que considera o homem como fato central ou mais significativo do
universo. Se até Einstein, em seus últimos anos de vida assumiu a existência de
energias sutis, por que não podemos nos conscientizar desta existência,
somando-as em nosso arsenal terapêutico, cuja maior finalidade é o tratamento e
cura do “paciente”?
A holopráxis compreende o conjunto de métodos e experiências que
conduzem a uma vivência holística de natureza transpessoal. Inclui todas as
atividades desenvolvidas com o objetivo de construir pontes sobre todas as
fronteiras, além de atitudes que busquem uma vida harmoniosa, onde predominem
sentimentos de cooperação, altruísmo, liberdade e prática de valores éticos.
Os
métodos que compõe a holopráxis vão desde a meditação, respiração,
auto-conhecimento, reflexão, boas relações intra e interpessoais, bons
sentimentos, boas vibrações, fé, até a esperança em si e em dias melhores, ou
seja elementos que harmonizem o indivíduo como um todo, somando-se a eles a
Homeopatia, Acupuntura, Terapia Floral, Fitoterapia, Hipnose e Laser.
São os
recursos da Medicina Vibracional que podem de maneira integral promover o tão
desejado equilíbrio corpo-mente-alma do homem.
Uma cosmovisão modificada pelo paradigma holístico favorece a
compreensão e aceitação deste conjunto terapêutico das Práticas Integrativas e
Complementares em Odontologia, ainda não palpável e não mensurado pelos mesmos critérios
das pesquisas científicas vigentes.
Abaixo sugiro alguns links que proporcionam uma leitura fácil e rápida e
que podem introduzir os colegas a este universo encantador. Boa leitura!


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