“A vida não nos exige grandes sacrifícios... pede-nos
apenas para fazermos nossa viagem com alegria no coração e para sermos uma
benção para aqueles que estão ao nosso redor”.
Edward Bach
Edward Bach foi um médico de Harley Street, que pesquisou 38 flores
que compõe o Sistema Bach, amplamente utilizado em todo o mundo e cujos
resultados são facilmente comprovados por aqueles que fazem uso dos mesmos e
pelos familiares que acompanham o tratamento.
Alopata,
sanitarista, homeopata ou simplesmente herbalista, foi contemporâneo de
personalidades como Rudolf Steiner, Albert Einstein, Sigmund Freud, cujos
pensamentos influenciaram sobremaneira a forma de abordar as energias sutis e
as emoções dos indivíduos.
Enfrentou
uma forma já cristalizada de compreensão da doença e do doente, instalada por
Pasteur e outros grandes cientistas, que acreditavam ser a bacteriologia e
imunologia as chaves para a saúde.
Foi durante
uma epidemia que Bach questionou o por que de em meio a uma infecção tão
poderosa, parte da população sucumbir, enquanto a outra continuava saudável,
sabendo de ante-mão a resposta: a atitude emocional dos pacientes frente a doença influenciava o prognóstico.
Talvez por
esta razão após uma cirurgia da qual nem
seus amigos médicos acreditavam que pudesse se recuperar, Bach retomou seu trabalho de maneira ainda
mais intensa do que antes, mais forte e saudável do que jamais fora.
Nesta
época declarou que “o envolvimento apaixonado por um propósito nos faz fortes e
livres de doenças”.
Entretanto em 1928,
com cerca de 42 anos, durante uma festa, Bach começou a atentar para as atitudes dos convidados e
teve os primeiros insights sobre os temperamentos, que mais tarde descreveu como os 12 estados mentais: medo, indecisão, desinteresse pelas circunstâncias, solidão,
hipersensibilidade à influências e opiniões, desalento ou desespero,
preocupação excessiva com o bem estar dos outros, fraqueza, falta de confiança
em si mesmo, impaciência, excesso de entusiasmo e orgulho ou insociabilidade.
Dr. Edward Bach entendeu que a
origem das doenças seria proveniente de sete defeitos: orgulho, crueldade, ódio, egoísmo, ignorância,
instabilidade mental, cobiça e gula. Apontou sete caminhos do equilíbrio
emocional: paz, esperança, alegria, fé, certeza, sabedoria e amor. E o seu
conceito de saúde: harmonia, integração, individualidade e integridade.
O foco
era que a alma e a personalidade estivessem em perfeita sintonia através do
equilíbrio emocional.
Tomou
a decisão de abandonar definitivamente a medicina e sua carreira brilhante, e
foi viver no campo para dedicar-se ao que considerava ser sua missão -
descobrir tipos ou estados mentais e novos remédios que pudessem curar as
pessoas.
De tempos
em tempos Dr. Bach escrevia sobre a responsabilidade dos pacientes em analisar
suas próprias vidas a fim de identificar as causas de suas doenças, que ele
acreditava serem advindas de problemas espirituais e emocionais que terminavam
por levar a uma doença física.
Bach desenvolveu 38 remédios à base de
flores, com a finalidade de equilibrar as emoções das pessoas,
restituindo-lhes a paz interior, o amor, a fé e outros sentimentos que levam à
felicidade. As essências agem sobre o estado emocional das pessoas e nunca
sobre uma doença física.
Concluiu que os problemas de saúde têm suas origens na mente; e que os tratamentos
devem levar em conta sempre o paciente e nunca a enfermidade.
Por isso
foi muito perseguido pelo Conselho de Medicina inglês e em sua última carta a
este órgão, enviada em 1936, escreveu: “ Tendo provado que as ervas do campo
são muito fáceis de se usar e tão maravilhosamente eficazes em seu poder
curativo, eu abandono a medicina ortodoxa”.
Dr. Bach
nos deixou um caminho para a cura. “A prevenção e cura acontecem quando
localizamos o erro dentro de nós mesmos e suprimimos este defeito por meio do
cuidadoso aprimoramento da virtude que o destruirá; não combatendo diretamente
o erro, mas desenvolvendo tanto estas virtudes que ele chegue a ser varrido de
nossas naturezas”.


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