terça-feira, 13 de outubro de 2015

Harmonização com Feng-Shui




Feng-Shui é uma arte milenar chinesa e representa o conjunto de técnicas utilizadas para harmonização de ambientes. Várias civilizações usavam técnicas com estes mesmos objetivos de harmonização, entre elas os maias, incas e astecas. A harmonização sempre visou integrar o homem às energias do universo, e os chineses acreditavam que o destino do homem estaria relacionado com a qualidade energética recebida do universo e do ambiente em que vivesse.

Para os chineses Khan  é  o caminho do céu, o abstrato, imaginário, que representa a sorte dos céus, a energia que não se pode tocar com os sentidos. I o caminho da terra, é a energia concreta, que o homem toca, sente e vê; é a sorte que provém da terra. O indivíduo é bombardeado por dois níveis  energéticos, Khan e I.

Há duas escolas de Feng-Shui: a tradicional, milenar que nunca foi muito acessível, uma vez que os mestres chineses escreviam  livros cujos conhecimentos não eram totalmente revelados, a fim de que este ficasse disponível apenas para os imperadores. A outra, escola californiana foi fundada na década de 70, por Li You, na qual fundiram-se o Lamaísmo Tibetano e elementos da filosofia, originando então o Feng- Shui criativo,  dos "8 cantos", totalmente diferente do chinês, que não tem canto ou mais comumente conhecido como Baguá.

Os livros disponíveis hoje são mais relacionados ao Fen-Shui californiano; nele  existem objetos para curar energias e que também funcionam pela fé que os indivíduos neles depositam. Por esta razão a escola californiana é também conhecida como a escola da fé.

O Feng-Shui tradicional, cuja técnica é matemática, independe da eventual fé que a pessoa deposite nele. É o mapa astral da casa no qual através da avaliação do ângulo de entrada de energia no ambiente, com o auxílio de uma bússola (LUOPAN)  é possível detectar energias que atuam na harmonia ambiental e pessoal a que fica submetido o homem. Na China antiga esta técnica era utilizada para manter o poder dos imperadores.

Exemplo de animais da natureza são as tartarugas, que possuem  geomagnetômetro, uma espécie de sensor que as possibilita detectar a qualidade energética do solo. Através do geomagnetômetro procuram os solos  arenosos com maior energia disponível para deixar seus corpos na hora da morte. Os chineses desde a antigüidade e até hoje, escolhem onde enterrar seus familiares, pois dependendo da qualidade energética do local onde depositam os restos mortais dos mais velhos, a sorte dos descendentes será melhor ou pior.

Os maiores beneficiados hoje, pelo Feng-Shui são os Cassinos e Bancos que escolhem o posicionamento das  construções para atingirem sucesso financeiro.
A Escola Badzai, da observação, fornece os pré-requisitos básicos para detectar graves violações do Fen-Shui, corrigindo posição de camas e mesas.

Em chinês, o CHI (energia de olhar, calor, vento),é a sorte e o Feng-Shui baseia-se no estudo do CHI. O CHI na casa deve estar distribuído de forma correta. O local mais importante de harmonização ambiental é o quarto, uma vez que ao dormir entramos em estado delta ou teta e ficamos totalmente à mercê das energias disponíveis. Por isso, na China antiga, os imperadores se casavam, mas não compartilhavam o mesmo quarto com as esposas, a menos que um mestre de Feng-Shui fizesse o estudo do número QUÁ do casal e verificasse que eram ambos compatíveis, e que haveria uma recarga energética efetiva durante o sono de ambos.


Dica: A escola californiana diz que o fogão representa o local de prosperidade de uma casa e nos dias de hoje é comum que casas e apartamentos sejam projetadas com o nicho do fogão ao lado da pia. Isto é desfavorável, pois o elemento água apaga o elemento fogo e isto afeta diretamente a prosperidade daqueles que moram na casa. Uma forma de neutralizar este choque é colocar algo verde entre o fogão e a pia, elemento madeira, neutralizando assim a interferência de água e fogo.


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