Feng-Shui é uma arte milenar
chinesa e representa o conjunto de técnicas utilizadas para harmonização de
ambientes. Várias civilizações usavam técnicas com estes mesmos objetivos de
harmonização, entre elas os maias, incas e astecas. A harmonização sempre visou
integrar o homem às energias do universo, e os chineses acreditavam que o
destino do homem estaria relacionado com a qualidade energética recebida do
universo e do ambiente em que vivesse.
Para os chineses Khan é o
caminho do céu, o abstrato, imaginário, que representa a sorte dos céus, a
energia que não se pode tocar com os sentidos. I o caminho da terra, é a energia
concreta, que o homem toca, sente e vê; é a sorte que provém da terra. O indivíduo
é bombardeado por dois níveis
energéticos, Khan e I.
Há duas escolas de Feng-Shui: a
tradicional, milenar que nunca foi muito acessível, uma vez que os mestres
chineses escreviam livros cujos
conhecimentos não eram totalmente revelados, a fim de que este ficasse
disponível apenas para os imperadores. A outra, escola californiana foi fundada
na década de 70, por Li You, na qual fundiram-se o Lamaísmo Tibetano e
elementos da filosofia, originando então o Feng- Shui criativo, dos "8 cantos", totalmente
diferente do chinês, que não tem canto ou mais comumente conhecido como Baguá.
Os livros disponíveis hoje são
mais relacionados ao Fen-Shui californiano; nele existem objetos para curar energias e que
também funcionam pela fé que os indivíduos neles depositam. Por esta razão a
escola californiana é também conhecida como a escola da fé.
O Feng-Shui tradicional, cuja
técnica é matemática, independe da eventual fé que a pessoa deposite nele. É o
mapa astral da casa no qual através da avaliação do ângulo de entrada de
energia no ambiente, com o auxílio de uma bússola (LUOPAN) é possível detectar energias que atuam na
harmonia ambiental e pessoal a que fica submetido o homem. Na China antiga esta
técnica era utilizada para manter o poder dos imperadores.
Exemplo de animais da natureza são
as tartarugas, que possuem
geomagnetômetro, uma espécie de sensor que as possibilita detectar a
qualidade energética do solo. Através do geomagnetômetro procuram os solos arenosos com maior energia disponível para
deixar seus corpos na hora da morte. Os chineses desde a antigüidade e até
hoje, escolhem onde enterrar seus familiares, pois dependendo da qualidade
energética do local onde depositam os restos mortais dos mais velhos, a sorte
dos descendentes será melhor ou pior.
Os maiores beneficiados hoje, pelo
Feng-Shui são os Cassinos e Bancos que escolhem o posicionamento das construções para atingirem sucesso
financeiro.
A Escola Badzai, da observação,
fornece os pré-requisitos básicos para detectar graves violações do Fen-Shui,
corrigindo posição de camas e mesas.
Em chinês, o CHI (energia de
olhar, calor, vento),é a sorte e o Feng-Shui baseia-se no estudo do CHI. O CHI
na casa deve estar distribuído de forma correta. O local mais importante de
harmonização ambiental é o quarto, uma vez que ao dormir entramos em estado
delta ou teta e ficamos totalmente à mercê das energias disponíveis. Por isso,
na China antiga, os imperadores se casavam, mas não compartilhavam o mesmo
quarto com as esposas, a menos que um mestre de Feng-Shui fizesse o estudo do
número QUÁ do casal e verificasse que eram ambos compatíveis, e que haveria uma
recarga energética efetiva durante o sono de ambos.
Dica: A escola
californiana diz que o fogão representa o local de prosperidade de uma casa e
nos dias de hoje é comum que casas e apartamentos sejam projetadas com o nicho
do fogão ao lado da pia. Isto é desfavorável, pois o elemento água apaga o
elemento fogo e isto afeta diretamente a prosperidade daqueles que moram na
casa. Uma forma de neutralizar este choque é colocar algo verde entre o fogão e
a pia, elemento madeira, neutralizando assim a interferência de água e fogo.


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