A vida
é feita de Escolhas.
Cada
um de nós é produto de suas escolhas e das ações adotadas para efetivá-las.
Engana-se aquele que atribui a outrem as conquistas ou mazelas de sua vida.
Embora este seja um caminho mais fácil, pois exime o homem da culpa que lhe pode
ser atribuída em razão de seus
percalços, ele não é verdadeiro.
O tempo todo
fazemos escolhas.
Escolhemos o horário de dormir, de acordar, a roupa que vamos usar, como nos alimentar,
como nos comportar, os amigos aos quais nos vinculamos, o(s) amor(es) de nossa
vida, a profissão, o lazer, enfim, como gostaríamos de ver representado neste
mundo o nosso EU.
E vamos
caminhando sempre em frente, muitas vezes perpetuando um padrão de Escolhas que
nos engessa e impede alçar um voo maior, que favoreceria e descoberta de um
modelo que nos tornasse mais completos, mais livres e felizes.
O ser humano
está em constante mutação. Segundo Heráclito, a cada segundo estamos nos
transformando. Tudo está em contínuo movimento "eterno fluxo", "tudo
flui e nada é permanente". Diante
desta teoria, esta que vos escreve agora, não é a mais a mesma que escreveu o
primeiro parágrafo. Assim, é preciso estar atento a este processo de
transformação contínua que ocorre a cada instante, interna e externamente. NADA
SERÁ COMO ANTES!
Quando penso
em transformação, o primeiro exemplo que me vem à mente é o da borboleta: o
casulo apertado e o esforço necessário para que ela passe através da pequena
abertura, é o modo que a natureza usa para forçar o fluido de seu corpo migrar
para as suas asas, de modo que ela esteja pronta para voar quando ficar livre
do casulo.
Assim também
é com o Homem. Não há como fugir do “processo” para a “transformação”. A
dificuldade é o veículo que permite à borboleta a abertura completa de suas asas
para alçar voo, conhecer o mundo do alto, sentir a suavidade das flores que
toca e embelezar a paisagem dos olhos que nela repousam.
Estes
conceitos, Heráclito e a Borboleta, podem servir de paradigma para a
necessidade intrínseca do ser humano de constante transformação e adaptação à
novas realidades, uma vez que o mundo gira e nosso tempo não é eterno.
Então vamos
à pergunta fatídica: Como andam sua vida e suas Escolhas? Será que hoje a
representação do seu Eu neste mundo é aquela que você havia escolhido lá atrás?
Você acompanhou as mudanças que aconteceram ao seu redor? Está feliz com a
forma como vive, com o tempo que destina ao seu lazer, com os amigos que
conquistou, com seu amor, com sua profissão? Não tenha medo de se fazer esta
pergunta. Faz parte do processo de revisão das Escolhas feitas ao longo de sua
vida!
Como bem
exemplifica o processo de metamorfose da borboleta, o que “dói” no apertado
casulo e nas asas, pode significar um momento que conduz ao esplendor. Sempre
há tempo para mudar uma história de vida, basta vontade.
Por isso, da
próxima vez que você for fazer uma Escolha, lembre-se que não escolher já é uma
escolha.
Escolha bem, coerentemente com o
desejo mais íntimo que você guarda a sete chaves dentro de seu coração.
Escolha
com generosidade e complacência a você mesmo, lembrando que só uma pessoa feliz
e realizada pode modificar sua família, seus filhos, seus amigos, seu meio
profissional, sua cidade, seu país, o mundo inteiro.
Tal qual pedra lançada num
lago, que desencadeia ondas propagadoras do movimento, assim será você, ser
pleno e total, a transformar o universo!
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